quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

... O meu segredo... esconde-me...

Esfera

Por sinal
Essa esfera que me tentavas em me olhar
Nada mais era do que um som que me levava a tentar
Fugir de ti
Sair de ti
Uma vez mais
Sem saber por quê desisti p'ra te dizer
Nada mais, quero mais
Se não for assim
Esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais, quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Só assim dá para mim conseguir que não tou a mais
Que me deixes ir
Que me libertes de ti
Que não me faças sentir
E eu não quero cair, não me posso entregar
Sei que me percebas que não podes julgar
E eu quero tentar poder acreditar que o aperto cá dentro um dia vai acabar
O monstro em mim não irá socumbir
Não desvalece por não conseguir que olhes p'ra mim que me fazes existir
Então esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais

Pedro Khima

...Pela segunda vez neste blog, uso-me das palavras sucumbidas por outras pessoas, de forma a escrever as reacções da alma do meu ser...
...Reflicto...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

... segredos sem nexo...

... grito... apagar...
...volta... procurar...
...alma... respiro...
...sou... a... caminhar...
...fim... proximidade...
... mais... solidão...
... Amonto-o um sem número de palavras... sem nexo... sem um fio de condução, sem um caminho... uma linha indicadora... sem sentido... sem sentimento...
... Escrevo a demonstrar a minha realidade interior... O caminho sem rumo que tomo inconscientemente... As curvas da vida que desfaço com simples reacções compulsivas de atitudes incomportáveis a seres superiores a mundos reais... Mundos... frios... estupidificados com a ignorância sentimental da compreensão verbal...
... Que revolta do quase nada, no meio da solidão... Que meio reaccional tão ilegível aos olhos da incompreensão... Que d0r propriamente apaziguada na minha alma frágil e leve...
... Que vida...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

... Apago-me... e Escrevo-me...

... Derrotado por forças indesejáveis ao meu ser... perco-me em mim... e rastejo, nos suburbios do correcto, do digno... Simplesmente pareço uma vaga de poeira carregada de incómodos pós...
... Pego numa simples borracha de nada, dissolvido por tudo e apago-me... pareço a dissolução do açúcar em litros de água impura... suja da sociedade... ai que revolta desses simples cristais que se dissolvem sem se poderem cristalizar, resolvendo a necessidade química de uma forma rápida e oposta ao natural...
... Limpo a sujidade com ajuda de vagas de sopro de ventos de leste, que nestes dias gelam as almas dos ingratos e injustos... E com uma suposta e holográfica facilidade escrevo-me... letra a letra, sílaba a sílaba... palavra a palavra... frase a frase...
...Até que o texto do correcto afirme-se novamente... Esse novamente é uma incoerência... Uma incoerência sentimental baseada em palavras que tem de ser ditas pra poderem ser escritas... No entanto com uma escrita de obrigatoriedade, por necessidades que designam a sociedade actual...
... Que sociedade... Baseio-me a rever as conjugações verbais da alma novamente escrita... agradecendo as brisas exageradas que ao mesmo tempo que limpam os seres, gelam os que pensam na imunidade....